quarta-feira, 2 de setembro de 2009

Deus que é Pai


Muita gente tem uma imagem deturpada de Deus.
No Primeiro Testamento, as pessoas enalteciam a vondade desse Deus. Contudo, os fariseus da época conseguiram deturpar essa visão do Deus da Aliança, transformando-o num Deus mesquinho, intransigente e legalista.
Ainda hoje, muitos têm essa visão de Deus, um Deus que provoca medo. Outros veem Deus como sendo o rei e nós os súditos, como na Idade Média. Há quem pense ainda que Deus é o sádico: que gosta de matar as criancinhas e mães de família insubstituíveis e fazer sofrer os homens e mulheres.
Os antigos pregadores pregavam que Deus exigiu que fosse derramado até a última gota do sangue na Cruz, para assim acalmar a cólera de Deus. Enalteceram tanto o poder, a justiça, a grandeza e a magnitude de Deus que o tornaram longínquo, distante, horrível, impessoal e terrível. Conseguiram, assim, abafar totalmente sua proximidade familiar, amorosa e pessoal.
Deus se tornou o ausente, o irresponsável que criou o mundo e depois foi descansar, deixando-o rodar à vontade. Ao final, a imagem de Deus confundiu-se com regras e prescrições, castigo e inferno.
Contra todas essas deturpações, Jesus veio nos mostrar a verdadeira face de Deus. Deus é simples e radicalmente Pai.
A figura do Pai destrói todos os falsos conceitos sobre Deus. Deus não é um justiceiro intransigente, porque o Pai ama gratuitamente, não se deixa guiar por nossa "justiça", porque Ele ama misericordiosamente.
Breve reflexão, retirada do livro: "Senhor, ensina-nos a rezar - Reflexões sobre o Pai-Nosso" de Lambert Noben, m.o. (da Editora Paulinas).
A todos a Paz!!!
NIHIL SINE DEO.

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