sábado, 5 de dezembro de 2009

São Nicolau de Mira, o verdadeiro símbolo do Natal.


Estamos chegando no Natal, tempo de lembrarmos o nascimento de Cristo, de reunir a família, de celebrar a vida e fazer nossos pedidos e compromissos para o ano que virá. Contudo, nos últimos anos o Natal se tornou símbolo de algo que nada tem de cristão: de consumismo. E em boa medida, devemos isso a uma figura que nunca falta no Natal consumista: o Papai Noel.
Reza a lenda que esse personagem é inspirado em um grande santo, venerado pela Igreja Católica e pela Igreja Ortodoxa: São Nicolau de Mira, padroeiro da Rússia, da Grécia e da Noruega.


É aceito que São Nicolau, bispo de Mira, seja proveniente de Petara na Ásia Menor (Turquia), onde teria nascido na segunda metade do século III, e falecido no dia 6 de dezembro de 342.
Sob o império de Diocleciano, Nicolau foi encarcerado por recusar-se a negar sua fé em Jesus Cristo.
A ele foram atribuídos vários milagres, sendo daí proveniente sua popularidade em toda a Europa e sua designação como protetor dos marinheiros e comerciantes, santo casamenteiro e, principalmente, amigo das crianças. De São Nicolau, bispo de Mira (Lícia) no século IV, temos um grande número de relatos e histórias, mas é difícil distinguir as autênticas das abundantes lendas que germinaram sobre este santo muito popular, cuja imagem foi tardiamente relacionada e transformada no ícone do Natal, Papai Noel no Brasil um velhinho corado de barba branca, trazendo nas costas um saco cheio de presentes.
É tido como acolhedor com os pobres e principalmente com as crianças carentes, o primeiro santo da igreja a se preocupar com a educação e a moral tanto das crianças como de suas mães.

A Igreja Ortodoxa lhe honra com a celebração litúrgica do último domingo do ano no calendário juliano. Os ritos copta e bizantino lhe dedicam grande relevo e a celebração de sua vida pastoral tem grande destaque. O calendário romano celebra o seu dia como sendo a 6 de dezembro.
De acordo com a história, São Nicolau vendeu todas a ssuas riquezas para ajudar os necessitados, sobretudo as crianças.
Apesar de de ele ter vivido no Século III da Era Cristã, o Papai Noel (Santa Claus em inglês) só nasceria tal qual conhecemos (com renas, roupas vermelhas, saco de brinquedos, chaminés e tudo o mais) na década de 1930 nos Estados Unidos e de lá seria exportado para todo o mundo.
Que nesse Natal, possamos viver mais o espírito de São Nicolau, cuja festa será celebrada para nós latinos nesse 6 de dezembro, e deixemos de lado essa história de Papai Noel.
A todos a paz!!!

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