
Conheçamos um pouco da história dessas duas importantes igrejas:
O Imperador Constantino entre 326 e 333 d.C. ordenou a construção da "Antiga" Basilica de São Pedro, sobre o templo simples dedicado ao apóstolo, desta basílica nada restou atualmente, porém ela pode ser quase totalmente reconstruída por descobertas arqueológicas, descrições de peregrinos e desenhos antigos. Como em quase todas as igrejas da antiguidade, seguiu-se o modelo da basilica cívica romana: um salão retangular, dividido em nave central e naves laterais, que oferecia espaço bastante para a congregação dos fiéis.
A Basílica do século XVI
No pontificado de Júlio II (1503 a 1513) decidiu-se afinal derrubar a igreja velha e em 18 de abril de 1506 Bramante recebeu o encargo de desenhar a nova basílica. Seus planos eram de um edifício centralmente planificado, com um domo colocado sobre o centro de uma cruz grega (com braços de idêntico tamanho), forma que correspondia aos ideais da Renascença por copiar a de um mausoléu da antiguidade.
Vista da Praça de São Pedro
Localizada a leste da Basílica de São Pedro, a Piazza di San Pietro foi construído pelo próprio Bernini entre 1656 e 1667. Bernini concluiu a fachada atual da basílica que situa-se diretamente a frente da praça. No centro da praça, Domenico Fontana ergueu o Obelisco do Vaticano que data do século I d.C.
A Basílica de São Pedro é a que em Roma representa o Patriarcado de Constantinopla (atual Istambul). Escavações realizadas na década de 1950 comprovaram que nela se encontra o túmulo do primeiro Papa da Igreja: São Pedro.
No local onde foi erguida a basílica, reza a tradição, é onde o apóstolo Paulo, ao qual é dedicada a igreja, foi sepultado e o túmulo do santo se encontra debaixo do altar maior. Por esta razão houve, ao longo dos séculos, um grande movimento de peregrinação.
O túmulo - que já em 390 se acreditava ser de São Paulo - tem inscrita a frase "Paulo Apostol o Mart" (Paulo, apóstolo mártir), apresenta uma abertura e foi encontrado entre os dois templos que foram construídos um sobre o outro.
A sepultura do apóstolo deverá ser exposta na Basílica. O Papa Bento XVI autorizou o estudo científico do achado. Apesar de não ter sido aberto, foi feito um pequeno orifício e as investigações feitas com recurso a uma microcâmara, que recolheu várias partículas e fragmentos, confirmam que tratar-se de um túmulo datado dos séculos I e II.
O exame do carbono 14 a fragmentos de osso confirmou que se trata de uma pessoa que viveu entre o século I e II, tendo o papa referido que "isso parece confirmar a tradição unânime e incontestável de que se trata dos restos mortais do Apóstolo Paulo".
Vista Frontal da Basílica
A Basílica de São Paulo de Fora dos Muros é a segunda maior igreja de Roma, só perdendo para a Basílica de São Pedro. Ela é a que representa o Patriarcado de Alexandria em Roma.
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