sábado, 31 de outubro de 2009

A história do Dia de Finados


Aos que desejam conhecer um pouco da história do dia de Finados seguem algumas informações:



O Dia dos Fiéis Defuntos, Dia dos Mortos ou Dia de Finados é celebrado pela Igreja Católica no dia 02 de Novembro, logo depois do dia de Todos os Santos.
Desde o século II, alguns cristãos rezavam pelos falecidos, visitando os túmulos dos mártires para rezar pelos que morreram. No século V, a Igreja dedicava um dia do ano para rezar por todos os mortos, pelos quais ninguém rezava e dos quais ninguém lembrava. Também o abade de Cluny, santo Odilo, em 998 pedia aos monges que orassem pelos mortos. Desde o século XI os Papas Silvestre II, Joaão XVII e Leão IX pedem à comunidade para dedicar um dia aos mortos. No século XIII esse dia anual passa a ser comemorado em 2 de novembro, porque 1 de novembro de é a Festa de Todos os Santos. A doutrina católica evoca algumas passagens bíblicas para fundamentar sua posição (cf. Tobias 12,12; Jó 1,18-20; Mt 12,32 e II Macabeus 12,43-46), e se apóia em uma prática de quase dois mil anos.


A todos a paz!!!
NIHIL SINE DEO - Nada sem Deus.

A Vida dos justos está nas mãos de Deus...


Esse é o refrão de um canto usado na missa dos Fiéis Finados.

"A Vida dos Justos está nas mãos de Deus, nenhum tormento os atingirá [...]"


No dia de Finados, não queremos reviver a tristeza pela ausência de nossos finados, queremos sim celebrar a vida: a Vida Eterna em e com Deus.

Esse pode até ser um dia de saudades, mas não pode e não deve ser dia de tristeza. Ao contrário deve ser dia de alegria: alegria pois a morte foi derrotada por Cristo Jesus, e nós homens e mulheres partilhamos o mesmo destino dEle: a vida Eterna com Deus.


Nesse dia, mas que simplesmente ir ao Cemitério rezar pelos seus, saiba que Deus nos ama e que quem nEle crê ainda que morra, viverá para sempre.



Celebremos nesse dia a Vida, não a morte.


A todos a paz e um bom feriado.
NIHIL SINE DEO - Nada sem Deus.

Todos os santos e santas de Deus... Rogai por nós.


Um pouco da história desta Solenidade:

A Igreja no Brasil celebra no dia 01/11 o dia de todos os Santos.

Esta tradição de recordar (fazer memória) os santos está na origem da composição do calendário litírgico, em que constavam inicialmente as datas de aniversário da morte dos cristãos martirizados como testemunho pela sua fé, realizando-se nelas orações, missas e vigílias, habitualmente no mesmo local ou nas imediações de onde foram mortos, como acontecia em redor do Coliseu Romano. Posteriormente tornou-se habitual erigirem-se igrejas e basílicas dedicadas em sua memória nesses mesmos locais.
O desenvolvimento da celebração conjunta de vários mártires, no mesmo dia e lugar, deveu-se ao facto frequente do martírio de grupos inteiros de cristãos e também devido ao intercâmbio e partilha das festividades entre as dioceses/eparquias por onde tinham passado e se tornaram conhecidos. A partir da perseguição de Dicocleciano o número de mártires era tão grande que se tornou impossível designar um dia do ano separado para cada um. O primeiro registo (Século IV) de um dia comum para a celebração de todos eles aconteceu em Antioquia, no domingo seguinte ao de Pentecostes, tradição que se mantém nas igrejas orientais.

No Catecismo da Igreja temos:

Parágrado 957. A comunhão com os santos. «Não é só por causa do seu exemplo que veneramos a memória dos bem-aventurados, mas ainda mais para que a união de toda a Igreja no Espírito aumente com o exercício da caridade fraterna. Pois, assim como a comunhão cristã entre os cristãos ainda peregrinos nos aproxima mais de Cristo, assim também a comunhão com os santos nos une a Cristo, de quem procedem, como de fonte e Cabeça, toda a graça e a própria vida do Povo de Deus» .

"A Cristo, nós O adoramos, porque Ele é o Filho de Deus;
quanto aos mártires, nós os amamos como a discípulos e imitadores do Senhor;
e isso é justo, por causa da sua devoção incomparável para com o seu Rei e Mestre.
Assim nós possamos também ser seus companheiros e condiscípulos!"


Parágrafo 1173. Quando a Igreja, no ciclo anual, faz memória dos mártires e dos outros santos, proclama o mistério pascal realizado naqueles homens e mulheres que "sofreram com Cristo e com Ele foram glorificados, propõe aos fiéis os seus exemplos, que a todos atraem ao Pai por Cristo, e implora, pelos seus méritos, os benefícios de Deus".
Parágrafo 2013. Os cristãos, de qualquer estado ou ordem, são chamados à plenitude da vida cristã e à perfeição da caridade . Todos são chamados à santidade: "Sede perfeitos, como o vosso Pai celeste é perfeito" (Mt 5, 48):
"Para alcançar esta perfeição, empreguem os fiéis as forças recebidas segundo a medida em que Cristo as dá, a fim de que [...] obedecendo em tudo à vontade do Pai, se consagrem com toda a alma à glória do Senhor e ao serviço do próximo. Assim crescerá em frutos abundantes a santidade do povo de Deus, como patentemente se manifesta na história da Igreja, com a vida de tantos santos."





Celebrar a Solenidade de Todos os Santos é lembrar nossa primeira vocação: Vocação à Vida Santa.
O objetivo do santo é tornar-se semelhante a Deus.
Não no poder, na glória, mas sim no amor, na humildade, na compaixão; no cultivo das virtudes.
O santo não é aquele que nunca errou, aquele que nunca caiu. Santo são todos aqueles que mesmo caindo tem coragem de se levantar.
Ora, se nós cairmos um milhão de vezes, Deus nos levantará um milhão e uma, porque fomos criados para a perfeição.
Esse é o Santo: aquele que vive pensando nas coisas do alto, sem esquecer de seus semelhantes.

Ser Santo: eis o nosso grande desafio para os dias de hoje.

A todos a paz!!!
NIHIL SINE DEO - Nada sem Deus.

10°. aniversário da Declaração Conjunta sobre a Doutrina da Justificação


Hoje, nós Católicos Romanos e os irmãos Luteranos lembramos os 10 anos da assinatura da Declaração Conjunta sobre a Doutrina da Justificação, marco sem precedentes na história do ecumenismo cirstão.



A Declaração Conjunta sobre a Doutrina da Justificação da Federação Luterana Mundial e da Igreja Católica foi um documento assinado em 31 de outuro de 1999, na cidade de Augsburgo, estabelecendo que as confissões católica e luterana professam a mesma doutrina sobre a justificação pela fé, embora com diferentes desdobramentos. Assinaram o bispo luterano Christian Krause e pela Santa Sé o cardeal Edward I. Cassidy.
Os membros da Federação Luterana Mundial, presidida pelo reverendo Ishamael Noko e do Pontifício Conselho para a Promoção da Unidade dos Cristãos presidido pelo cardeal Walter Kasper festejaram a assinatura do documento, pois era um passo para o ecumenismo entre as denominações cirstãs.
A declaração pode ser resumida nesse parágrafo:

"Confessamos juntos que o pecador é justificado pela fé na ação salvífica de Deus em Cristo; essa salvação lhe é presenteada pelo Espírito Santo no batismo como fundamento de toda a sua vida cristã. Na fé justificadora o ser humano confia na promessa graciosa de Deus; nessa fé estão compreendidos a esperança em Deus e o amor a Ele. Essa fé atua pelo amor; por isso o cristão não pode e não deve ficar sem obras. Mas tudo o que, no ser humano, precede ou se segue ao livre presente da fé não é fundamento da justificação nem a faz merecer."






Hoje (31/10/2009) lembramos também o dia da Reforma Protestante.

Nessa data quero parabenizar a todos os irmãos cristãos protestantes, que buscam a sua maneira servir a Deus e amar ao próximo.


A todos a paz!!!

NIHIL SINE DEO - Nada sem Deus.

quinta-feira, 29 de outubro de 2009

Um minuto para reflexão


Em geral não costumo dar atenção ao que leio em e-mails do tipo corrente (aqueles que enviam para uma infinadade de destinatários, e que no final nos pedem para reencaminhá-lo).

Hoje, resolvi ler um que me mandaram, e me deparei com uma história que vale a pena ser retransmitida.


Sei que é meio grande, mas vale a pena ler:


"Éramos a única família no restaurante com uma criança.

Eu coloquei Daniel numa cadeira para crianças e notei que todos estavam tranqüilos, comendo e conversando.

De repente, Daniel gritou animado, dizendo: 'Olá, amigo!', batendo na mesacom suas mãozinhas gordas.

Seus olhos estavam bem abertos pela admiração e sua boca mostrava afalta de dentes. Com muita satisfação, ele ria, se retorcendo.

Eu olhei em volta e vi a razão de seu contentamento.

Era um homem andrajoso, com um casaco jogado nos ombros, sujo, engordurado e rasgado.

Suas calças eram trapos com as costuras abertas até a metade, e seus dedos apareciam através do que foram, um dia, os sapatos. Sua camisa estava suja e seu cabelo não havia sido penteado por muito tempo. Seu nariz tinha tantas veias que parecia um mapa.

Estávamos um pouco longe dele para sentir seu cheiro, mas asseguro que cheirava mal.

Suas mãos começaram a se mexer para saudar. 'Olá, neném. Como está você?', disse o homem a Daniel.

Minha esposa e eu nos olhamos: 'Que faremos?'.

Daniel continuou rindo e respondeu, 'Olá, olá,amigo'. Todos no restaurante nos olharam e logo se viraram para o mendigo.

O velho sujo estava incomodando nosso lindo filho.

Trouxeram a comida e o homem começou a falar com o nosso filho como um bebê.

Ninguém acreditava que o que o homem estava fazendo era simpático.

Obviamente, ele estava bêbado.

Minha esposa e eu estávamos envergonhados.

Comemos em silêncio; menos Daniel que estava super inquieto e mostrando todo o seu repertório ao desconhecido, a quem conquistava com suas criancices.

Finalmente, terminamos de comer e nos dirigimos à porta.

Minha esposa foi pagar a conta e eu lhe disse que nos encontraríamos no estacionamento. O velho se encontrava muito perto da porta de saída. 'Meu Deus, ajuda-me a sair daqui antes que este louco fale com Daniel', disse rezando, enquanto caminhava perto do homem.. Estufei um pouco o peito, tratando de sair sem respirar nem um pouco do ar que ele pudesse estar exalando. Enquanto eu fazia isto, Daniel se voltou rapidamente na direção onde estava o velho e estendeu seus braços na posição de 'carrega-me'.

Antes que eu pudesse impedir, Daniel se jogou dos meus braços para os braços do homem. Rapidamente, o velho fedorento e o menino consumaram sua relação de amor.

Daniel, num ato de total confiança, amor e submissão, recostou sua cabeça no ombro do desconhecido.

O homem fechou os olhos e pude ver lágrimas correndo por sua face.

Suas velhas e maltratadas mãos, cheias de cicatrizes, dor e trabalho duro,suave, muito suavemente, acariciavam as costas de Daniel.

Nunca dois seres haviam se amado tão profundamente em tão pouco tempo. Eu me detive, aterrado.

O velho homem, com Daniel em seus braços, por um momento abriu seus olhos e olhando diretamente nos meus, me disse com voz forte e segura: 'Cuide deste menino'.

De alguma maneira, com um imenso nó na garganta, eu respondi: 'Assim o farei'.

Ele afastou Daniel de seu peito, lentamente, como se sentisse uma dor. Peguei meu filho e o velho homem me disse: 'Deus o abençoe, senhor.

Você me deu um presente maravilhoso'.

Não pude dizer mais que um entrecortado 'obrigado'.

Com Daniel nos meus braços, caminhei rapidamente até o carro.

Minha esposa perguntava por que eu estava chorando e segurando Daniel tão fortemente, e por que estava dizendo: 'Deus meu, Deus meu, me perdoe'.

Eu acabava de presenciar o amor de Cristo através da inocência de um pequeno menino que não viu pecado, que não fez nenhum juízo; um menino que viu uma alma e uns adultos que viram um montão de roupa suja.

Eu fui um cristão cego carregando um menino que não o era.

Eu senti que Deus estava me perguntando: 'Estás disposto a dividir seu filho por um momento?', quando Ele compartilhou Seu Filho por toda a eternidade.

O velho andrajoso, inconscientemente, me recordou: Eu asseguro que aquele que não aceite o reino de Deus como uma criança, não entrará nele.' (Lucas 18, 17).



'Aprendi que deveríamos ser gratos a Deus por não nos dar tudo que Lhe pedimos.'"



A todos a paz!!!

NIHIL SINE DEO - Nada sem Deus.

quinta-feira, 15 de outubro de 2009

Santa Tereza d'Ávila rogai por nós...




Teresa de Cepeda e Ahumada nasceu na provínvia de Ávila, Espanha, numa família da baixa nobreza. Seus pais chamavam-se Alonso Sánchez de Cepeda e Beatriz Dávila e Ahumada. Teresa refere-se a eles com muito carinho. Alonso teve três filhos de seu primeiro casamento. Beatriz deu-lhe outros nove.
Aos sete anos, gosta muito de ler histórias dos santos. Seu irmão Rodrigo tinha quase a sua idade, por isto costumavam brincar juntos. As duas crianças viviam pensando na eternidade, admiravam a coragem dos santos na conquista da glória eterna. Achavam que os mártires tinham alcançado a glória muito facilmente e decidiram partir para o país dos mouros com a esperança de morrer pela fé. Assim sendo, fugiram de casa, pedindo a Deus que lhes permitisse dar a vida por Cristo. Em Adja encontraram um dos tios que os devolveu aos braços da aflita mãe. Quando esta os repreendeu, Rodrigo colocou toda a culpa na irmã. Com o fracasso de seus planos, Teresa e Rodrigo decidiram viver como ermitães na própria casa e construíram uma cela no jardim, sem nunca conseguir terminá-la. Desde então, Teresa amava a solidão.
A mãe de Teresa faleceu quando esta tinha quatorze anos: "Quando me dei conta da perda que sofrera, comecei a entristecer-me. Então me dirigi a uma imagem de Nossa Senhora e supliquei com muitas lágrimas que me tomasse como sua filha". Quando completou quinze anos, o pai levou-a a estudar no Convento das Agstinianas de Ávila, para onde iam as jovens de sua classe social.
Um ano e meio mais tarde, Teresa adoeceu e seu pai a levou para casa. A jovem começou a pensar seriamente na vida religiosa que a atraía por um lado e a repugnava por outro. O que a ajudou na decisão foi a leitura das "Cartas" de São Jerônimo, cujo fervoroso realismo encontrou eco na alma de Teresa. A jovem comunica ao pai que desejava tornar-se religiosa, mas este pediu-lhe para esperar que ele morresse para ingressar no convento. No entanto, em uma madrugada, com 20 anos, a santa fugiu para o Convento Carmelita de Encarnación, em Ávila, com a intenção de não voltar para casa.
Teresa ficou no Convento da Encarnação. Tinha 20 anos. Seu pai, ao vê-la tão decidida, deixou de opor-se à sua vocação. Um ano depois fez a profissão dos votos. Pouco depois, piorou de uma enfermidade que começara a molestá-la antes de professar. Seu pai a retirou do convento. A irmã Joana Suárez acompanhou Teresa para ajudá-la. Os médicos, apesar de todos os tratamentos, deram-se por vencidos e a enfermidade, provavelmente impaludismo, se agravou. Teresa conseguiu suportar aquele sofrimento, graças a um livrinho que lhe fora dado de presente por seu tio Pedro: "O terceiro alfabeto espiritual", do Padre Francisco de Osuna. Teresa seguiu as instruções da pequena obra e começou a praticar a oração mental. Finalmente, após três anos, ela recuperou a saúde e retornou ao Carmelo.
Sua prudência, amabilidade e caridade conquistavam a todos. Segundo o costume dos conventos espanhóis da época, as religiosas podiam receber todos os visitantes que desejassem, a qualquer hora. Teresa passava grande parte de seu tempo conversando no locutório. Isto a levou a descuidar-se da oração mental. Vivia desculpando-se dizendo que suas enfermidades a impediam de meditar.
Pouco depois da morte de seu pai, o confessor de Teresa fê-la ver o perigo em que se achava sua alma e aconselhou-a a voltar à prática da oração. Desde então, a santa jamais a abandonou. No entanto, ainda não se decidira a entregar-se totalmente a Deus nem a renunciar totalmente às horas que passava no locutório trocando conversas e presentes com os visitantes. Curioso notar que, em todos estes anos de indecisão no serviço de Deus, Santa Teresa jamais se cansava de prestar atenção aos sermões, "por piores que fossem".
Cada vez mais convencida de sua indignidade, Teresa invocava com freqüência os grandes santos penitentes, Santo Agostinho e Santa Maria Madalena, aos quais estão associados dois fatos que foram decisivos na vida da santa. O primeiro foi a leitura das "Confissões" de Santo Agostinho. O segundo foi um chamamento à penitência que ela experimentou diante de um quadro da Paixão do Senhor: "Senti que Santa Maria Madalena vinha em meu socorro... e desde então muito progredi na vida espiritual". Sentia-se muito atraída pelas imagens de Cristo ensangüentado em agonia. Certa ocasião, ao deter-se sob um crucifixo muito ensanguentado, perguntou: "Senhor, quem vos colocou aí?" Pareceu-lhe ouvir uma voz: "Foram tuas conversas no parlatório que me puseram aqui, Teresa". Ela chorou muito e a partir de então não voltou a perder tempo com conversas inúteis e nas amizades que não a levavam à santidade.
As Carmelitas, como a maioria das religiosas, desde os princípios do século XVI, já haviam perdido o primeiro fervor. Já vimos que os locutórios dos conventos de Ávila eram uma espécie de centro de reunião para damas e cavalheiros de toda a cidade. As religiosas saíam da clausura pelo menor pretexto. Os conventos eram lugares ideais para quem desejava uma vida fácil e sem problemas. As comunidades eram muito numerosas. O Convento da Encarnação possuía quase 200 religiosas.
Já que esta situação era aceita como normal, as religiosas não se davam conta de que seu modo de vida estava muito distante do espírito de seus fundadores. Assim, quando uma sobrinha de Santa Teresa, também religiosa no Convento da Encarnação, deu-lhe a ideia de fundar uma comunidade reduzida, a santa, que já estava há 25 anos naquele convento, resolveu colocar em prática o plano.
São Pedro de Alcântara, São Luís Beltrán e o bispo de Ávila aprovaram o projeto. O provincial dos Carmelitas, Pe. Gregório Fernández, autorizou Teresa a colocar seu plano em prática. Contudo, a execução do projeto causou muitos comentários e o provincial retirou a permissão. Santa Teresa foi criticada pelos nobres, pelos magistrados, pelo povo e até por suas próprias irmãs. Apesar disso tudo, o dominicano Pe. Ibañez incentivou Teresa a prosseguir seu projeto.
São Pedro de Alcântara, Dom Francisco de Salcedo e o Pe. Gaspar Daza conseguiram que o bispo tomasse a causa da fundação do novo convento para si. Eis que chega de Roma a autorização para se criar a nova casa religiosa, o que ocorreu no dia de São Bartolomeu, em 1562. Durante a missa receberam o véu a sobrinha da santa e outras três noviças.
A inauguração causou grande rebuliço em Ávila. Nesta mesma tarde, a superiora do Convento da Encarnação mandou chamar Teresa e a santa a procurou com certo temor, pensando que iam encarcerá-la. Teve que explicar sua conduta à superiora e ao Pe. Angel de Salazar, provincial da Ordem. A Santa reconhece que não faltava razão a seus superiores por estarem desgostosos. Mesmo assim, o Pe. Salazar lhe prometeu que ela poderia retornar ao Convento de São José logo que se acalmassem os ânimos da população.
A fundação não era bem vista em Ávila, porque as pessoas desconfiavam das novidades e temiam que um convento sem recursos se transformasse em um peso para a cidade. O prefeito e os magistrados teriam mandado demolir o convento, se não tivessem sido dissuadidos pelo dominicano Bañez. Santa Teresa não perdeu a paz em meio às perseguições e prosseguiu colocando a obra nas mãos de Deus.
Francisco de Salcedo e outros partidários da fundação enviaram à corte um sacerdote que defendesse a causa diante do rei. Os dois dominicanos Báñez e Ibáñez acalmaram o bispo e o provincial. Pouco a pouco a tempestade foi-se acalmando. Quatro meses depois, o Pe. Salazar permitiu que Santa Teresa e suas quatro religiosas retornassem ao Convento de São José.
Teresa estabeleceu em seu convento a mais estrita clausura e o silêncio quase perpétuo. A comunidade vivia na maior pobreza. As religiosas vestiam hábitos toscos, usavam sandálias em vez de sapatos (por isso foram chamadas "descalças") e eram obrigadas a abstinência perpétua de carne. A fundadora, a princípio, não aceitou comunidades com mais de treze religiosas. Mais tarde, nos conventos que possuiam alguma renda, aceitou que residissem vinte monjas.
A grande mística Teresa não descuidava das coisas práticas. Sabia utilizar as coisas materiais para o serviço de Deus. Certa ocasião disse: "Teresa sem a graça de Deus é uma pobre mulher; com a graça de Deus, uma fortaleza; com a graça de Deus e muito dinheiro, uma potência".
Encontrou certo dia em Medicina del Campo dois frades carmelitas que estavam dispostos a abraçar a Reforma: Antonio de Jesús de Heredia, superior, e Juan de Yepes, que seria o futuro São João da Cruz.
Aproveitando a primeira oportunidade, ela fundou um conventinho de frades em Duruelo em1568. Em 1569, fundou o de Pastrana. Em ambos reinava a maior pobreza e austeridade. Santa Teresa deixou o resto das fundações de conventos de frades a cargo de São João da Cruz. Depois de muitas lutas, incompreensões e perseguições, obteve de Roma uma ordem que eximia os Carmelitas Descalços da jurisdição do Provincial dos Calçados.
Em 1580, quando estabeleceu-se a separação entre os dois ramos do Carmelo, Santa Teresa tinha 65 anos e sua saúde estava muito debilitada. Nos últimos anos de sua vida fundou outros dois conventos. As fundações da Santa não eram simplesmente um refúgio das almas contemplativas, mas também uma espécie de reparação pelos destroços causados nos mosteiros pelo protestantismo, principalmente na Inglaterra e na Alemanha.
Na fundação do convento de Burgos, que foi a última, as dificuldades não diminuiram. Em julho de 1582, quando o convento já ia com suas obras adiantadas, Santa Teresa tinha intenção de retornar a Ávila, mas viu-se forçada a mudar seus planos para ir a Alba de Tormes visitar a duquesa Maria Henríquez. A Beata Ana de São Bartolomeu afirmou que a viagem não estava bem programada e que a Santa estava tão fraca que desmaiou no caminho. Certa noite só puderam comer alguns figos. Chegando a Alba, Teresa teve que deitar-se imediatamente. Três dias depois, disse à Beata Ana de São Bartolomeu: "Finalmente, minha filha, chegou a hora de minha morte". O Pe. Antonio de Heredia ministrou-lhe os últimos sacramentos. Quando o mesmo padre levou-lhe o viático, a Santa conseguiu erguer-se do leito e exclamou: "Oh, Senhor, por fim chegou a hora de nos vermos face a face!" Ela morreu às 9 horas da noite de 4 de outubro de 1582. Exatamente no dia seguinte efetuou-se a Mudança para o Calendário Gregoriano, que suprimiu dez dias, de modo que a festa da santa foi fixada, mais tarde, para o dia 15 de outubro. Foi sepultada em Albas de Tormes, onde repousam suas relíquias.
Teresa é uma das maiores personalidades da mística católica de todos os tempos. Suas obras, especialmente as mais conhecidas (Livro da Vida, Caminho de Perfeição, Moradas e Fundações), contém uma doutrina que abraça toda a vida da alma, desde os primeiros passos até à intimidade com Deus no centro do Castelo Interior. Suas cartas no-la mostram absorvida com os problemas mais triviais. Sua doutrina sobre a união da alma com Deus é bem firmada na trilha da espiritualidade carmelita, que ela tão notavelmente soube enriquecer e transmitir, não apenas a seus irmãos, filhos e filhas espirituais, mas à toda Igreja, à qual serviu fiel e generosamente. Ao morrer sua alegria foi poder afirmar: "Morro como filha da Igreja".
Foi canonizada em 1622. No dia 27 de setembro de 1970, o papa Paulo VI conferiu-lhe o título de Doutora da Igreja.
Santa Teresa de Ávila é considerada um dos maiores gênios que a humanidade já produziu. Mesmo ateus e livres-pensadores são obrigados a enaltecer sua viva e arguta inteligência, a força persuasiva de seus argumentos, seu estilo vivo e atraente e seu profundo bom senso. O grande Doutor da Igreja, Santo Afonso Maria de Ligório, a tinha em tão alta estima que a escolheu como patrona, e a ela consagrou-se como filho espiritual, enaltecendo-a em muitos de seus escritos.
Sua festa é comemorada no dia 15 de outubro.
Retirado de: http://pt.wikipedia.org/wiki/Teresa_de_%C3%81vila

quarta-feira, 14 de outubro de 2009

Meus Santos de Devoção:

Esses são alguns dos santos e santas que tenho especial devoção.
Existem muitos outros que admiro, mas esses são os que mais influenciam minha espiritualidade.


Santo Inácio de Loyola (Fundador da Companhia de Jesus. São Gaspar Bertoni tinha um especial carinho pela espiritualidade Jesuíta).


Santo Agostinho de Hipona (no caso o considero meu patrono espiritual).


Santa Rita de Cássia (Padroeira da minha diocese natal: Itumbiara-GO).


Santa Ana (Mãe de Maria, a Padroeira do Estado de Goiás).




São Francisco de Assis (o Padroeiro da minha Comunidade).





Nossa Senhora de Guadalupe (Padroeira principal da América Latina).



Nossa Senhora do Carmo (a Padroeira da minha cidade: Morrinhos-GO).



Nossa Senhora da Conceição Aparecida (Padroeira Principal do Brasil desde 16 de julho de 1930, por decreto de Pio XI).



Nossa Senhora de Fátima (sou devoto de todos os títulos da Mãe de Deus, mas o que mais me é caro é o de Nossa Senhora de Fátima).



São Gaspar Bertoni (fundador da Congregação dos Sagrados Estigmas de Nosso Senhor Jesus Cristo, Congregação na qual faço acompanhamento vocacional).


A todos a paz!!!
NIHIL SINE DEO.

sábado, 10 de outubro de 2009

Oração a Nossa Senhora Aparecida...


Rezemos à Nossa Mãe Maria, para que com ela possamos ver Jesus, Caminho, Verdade e Vida.

Ó incomparável Senhora da Conceição Aparecida,
Mãe de Deus,
Rainha dos Anjos,
Advogada dos pecadores,
refúgio e consolação dos aflitos e atribulados,
Virgem Santíssima,cheia de poder e de bondade,
lançai sobre nós um olhar favorável,
para que sejamos socorridos por vós,
em todas as necessidades em que nos acharmos.
Lembrai-vos, ó clementíssima Mãe Aparecida,
que nunca se ouviu dizerque algum daqueles que têm a vós recorrido,
invocado Vosso Santíssimo Nome
implorando a Vossa singular proteção,
fosse por Vós abandonado.
Animados com esta confiança,
a Vós recorremos.
Tomamo-vos para sempre por nossa Mãe,
Nossa Protetora, consolação e guia,
esperança e luz na hora da morte.
Livrai-nos de tudo o que possa ofender-vos ao vosso Santíssimo Filho, Jesus.
Preservai-nos de todos os perigos da alma e do corpo;
dirigi-nos em todos os assuntos espirituais e temporais.
Livrai-nos da tentação do demônio,
para que, trilhando o caminho da virtude,
possamos um dia ver-vos e amar-vos na eterna glória, por todos os séculos dos séculos.

Amém...

Mãe Aparecida, Rogai por nós...



Aproxima-se a festa em que nós católicos celebramos o dia de nossa Mãe Maria, venerada em nosso país sob o título de Nossa Senhora da Conceição Aparecida.
Graças a sua devoção, foi erguido no nosso Brasil o maior santuário mariano do mundo.


Conheçamos um pouco da história de tão rica devoção:

A sua história tem o seu início em meados de 1717, quando chegou a Guaratinguetá a notícia de que o conde de Assumar, D. Pedro de Almeida e Portugal, governador da então Capitania de São Paulo e Minas de Ouro, iria passar pela povoação a caminho de Vila Rica (atual cidade de Ouro Preto), em Minas Gerais.
Desejosos de obsequiá-lo com o melhor pescado que obtivessem, os pescadores Domingos Garcia, Filipe Pedroso e João Alves lançaram as suas redes no rio Paraíba do Sul. Depois de muitas tentativas infrutíferas, descendo o curso do rio chegaram a Porto Itaguaçu, a 12 de outubro. Já sem esperança, João Alves lançou a sua rede nas águas e apanhou o corpo de uma imagem de Nossa Senhora da Conceição sem a cabeça. Em nova tentativa apanhou a cabeça da imagem. Envolveram o achado em um lenço. Daí em diante, os peixes chegaram em abundância para os três humildes pescadores.

De lá para cá a devoção à virgem só foi aumentando.


Depois de quinze anos na casa dos pescadores, Nossa Senhora ganhou sua primeira capela.


Em 1834, inicia-se a construção de uma igreja maior (a atual Basílica Velha), inaugurada solenemente em 8 de dezembro de 1888.


A 8 de setembro de 1904, a imagem foi coroada com a riquíssima coroa doada pela Princesa Isabel e portando o manto anil, bordado em ouro e pedrarias, símbolos de sua realeza e patrono. A celebração solene foi dirigida por D. José Camargo Barros, com a presença do Núncio Apostólico, muitos bispos, o Presidente da República e numeroso povo. Depois da coroação o Santo Padre concedeu ao santuário de Aparecida mais outros favores: Ofício e missa própria de Nossa Senhora Aparecida, e indulgências para os romeiros que vêm em peregrinação ao Santuário.


Em 1929, Nossa Senhora foi proclamada Rainha do Brasil e sua Padroeira Oficial, por determinação do papa Pio XI, sendo coroada. Pela Lei nº 6.802 de 30 de junho de 1.980, foi decretado oficialmente feriado no dia 12 de outubro, dedicando este dia a devoção. Também nesta Lei, a República Federativa do Brasil reconhece oficialmente Nossa Senhora Aparecida como padroeira do Brasil.

Sem dúvidas, Nossa Senhora Aparecida foi uma das responsáveis pelo fim da escravidão em nosso país.


Quando encontraram Nossa Senhora da Conceição negra, sem a cabeça, em um rio, todos se lembraram que eram assim que tratavam as filhas mulheres dos escravos que nasciam: cortando fora a cabeça e jogando em um rio.


Nossa Senhora ensinou à sociedade daquela época, e ensina à nossa que apesar de diferentes por fora, apesar das muitas cores, raças, credos, somos todos Filhos de Deus.






Nossa Senhora Aparecida,


Rogai por nós.






NIHIL SINE DEO.

quinta-feira, 8 de outubro de 2009

Os mais belos templos erguidos a Deus...

Muitas foram as igrejas erguidas pelo homem para honrar a Deus. Muitas delas acabaram por se tornar verdaderas obras de Artes.

Resolvi postar algumas das mais belas espalhadas pelo mundo.

É evidente que muitas outras mereciam e merecem ocupar essa lista, mas quis me limitei a essas.

(Elas dão bons papéis de parede para seu computador)

A todos a paz!!!

NIHIL SINE DEO.



Basílica Menor de Nossa Senhora da Conceição (Washington, Estados Unidos)





Basílica de Nossa Senhora da África (Alger, Argélia)



Basílica Menor de Nossa Senhora da Paz de Yamussukro, a maior igreja Católica do mundo. (Yamussukro, Costa do Marfim)





Basílica Maior de São João de Latrão (Roma, Itália)





Basílica Maior de São Paulo de Fora dos Muros (Roma, Itália)






Basílica Maior de São Pedro (Cidade do Vaticano, Roma - Itália)






Catedral de Nossa Senhora da Assunção (San Francisco, Estados Unidos da América)






Catedral de Nossa Senhora dos Anjos (Los Angeles, Estados Unidos da América





Santuário Basílica Menor de Nossa Senhora da Conceição Aparecida (Aparecida-SP, Brasil)



Santuário de Nossa Senhora de Fátima (Fátima, Portugal)

Você prefere estar certo ou ser feliz?


Sempre quis postar algo aqui no meu blog sobre esse tema, mas faltava uma história, um exemplo que a ilustrasse bem.

Hoje, li uma história que se encaixa perfeitamente nesse contexto.

Um dos segredos para o sucesso nas relações e também para a felicidade, é abrir mão de estar sempre certo, de querer sempre estar por cima, de querer sempre ser o melhor.

Faça o teste hoje, resista à tentação de corrigir os outros, ainda que você disponha de provas incontestáveis para poder derrubar os argumentos do próximo.

Respeito; Tolerância e humildade: chaves para a felicidade e para o amor. Chaves para nosso encontro com Deus e os irmãos.


Veja essa história:


"Oito da noite, numa avenida movimentada.

O casal já está atrasado para jantar na casa de uns amigos. O endereço é novo e ela consultou no mapa antes de sair. Ele conduz o carro. Ela orienta e pede para que vire, na próxima rua, à esquerda. Ele tem certeza de que é à direita. Discutem. Percebendo que além de atrasados, poderiam ficar mal-humorados, ela deixa que ele decida.

Ele vira à direita e percebe, então, que estava errado. Embora com dificuldade, admite que insistiu no caminho errado, enquanto faz o retorno.

Ela sorri e diz que não há nenhum problema se chegarem alguns minutos atrasados. Mas ele ainda quer saber: - Se tinhas tanta certeza de que eu estava indo pelo caminho errado, devias ter insistido um pouco mais... E ela diz: - Entre ter razão e ser feliz, prefiro ser feliz. Estávamos à beira de uma discussão, se eu insistisse mais, teríamos estragado a noite!


E você, o que prefere?"


A todos a paz!!!

NIHIL SINE DEO

segunda-feira, 5 de outubro de 2009

Carta aos jovens (por Dom Murilo Sebastião Ramos Krieger)


"Prezado jovem, Prezada jovem,

O evangelista S. João, logo no início de seu Evangelho, descreve a seguinte cena: o famoso João Batista estava com dois de seus discípulos, quando Jesus passou perto deles. Batista o apontou e lhes disse: “Eis o Cordeiro de Deus!” Esses dois discípulos, então, seguiram Jesus, que se voltou para eles e lhes perguntou: “Que procurais?” Eles lhe responderam com uma pergunta: “Mestre, onde moras?” Jesus lhes disse: “Vinde e vede!” Os dois, então, foram, viram onde Ele morava e permaneceram com Ele aquele dia (cf. Jo 1,35-39).
Mestre, onde moras? É possível que também você, desejando entrar na intimidade de Cristo, tenha lhe feito idêntica pergunta. Saiba que a inquietação de seu coração é uma graça – quer dizer, é o Senhor que o deixa inquieto. Faz isso porque o ama, porque tem um plano sobre você, como tinha um plano a respeito dos primeiros apóstolos: “Jesus subiu a montanha e chamou os que ele quis; e foram a ele. Ele constituiu então doze, para que ficassem com ele e para que os enviasse a anunciar a Boa Nova” (Mc 3,14).
Quando Jesus chama uma pessoa, deseja, antes de tudo, que ela “fique com ele”; que faça uma profunda experiência de seu amor; que o conheça; que o ame e o sirva. Somente depois dessa experiência de intimidade é que alguém está em condições de ser enviado para anunciar o Evangelho.
Ele chama quem Ele quer. Você já se colocou diante da pergunta: Por acaso, Ele não me estará chamando? Você conhece a história de Paulo, que era perseguidor dos cristãos. Um dia, quando estava entrando em Damasco, teve um “encontro” com Cristo. Tendo ouvido a pergunta: “Saulo, Saulo, por que me persegues?”, o futuro apóstolo lhe perguntou: “Quem és tu, Senhor?” Jesus se apresentou: “Eu sou Jesus...” Paulo lhe fez, então, uma outra pergunta: “Que devo fazer, Senhor?” A partir daí, sua vida mudou radicalmente (cf. At 22,7-10).
Jesus continua precisando de apóstolos para a sua Igreja. Por isso, continua passando pelos caminhos dos jovens e das jovens – pelos seus caminhos. Ele espera que você lhe pergunte: Mestre, onde moras? Quem és, Senhor? O que queres que eu faça?
Quaisquer que sejam suas respostas, depois disso sua vida nunca mais será a mesma. Você poderá ser um novo Paulo, ardoroso e incansável apóstolo de Jesus Cristo, como poderá ser um novo “jovem rico” que, diante da proposta que Jesus lhe fez (“Vem e segue-me!” – Lc 18,22), ficou triste e foi embora, pois era muito rico.
Estamos no Ano Sacerdotal (19 de junho de 2009 – 11 de junho de 2010), instituído pelo Papa Bento XVI, tendo em vista os 150 anos da morte de S. João Maria Vianney – o Cura d´Ars. Neste Ano, Jesus se coloca diante de você, com uma proposta: Vem e segue-me! João Vianney seguiu o Senhor, porque tinha certeza de que valia a pena deixar tudo para ser sacerdote. E você, o que pensa?...
Peço ao Espírito Santo que o ilumine, para que sua resposta ao Senhor seja generosa. E que a Mãe de Jesus interceda por você, já que tem especial carinho por aqueles que seu Filho convida para segui-lo mais de perto."


Retirado do site da CNBB, em 05 de outubro de 2009.

Missionários


Artigo de Dom Orani João Tempesta publicada no site da CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil) para o mês das missões, em 05 de outubro de 2009.


"
Iniciamos o mês Missionário com o compromisso de viver em estado permanente de missão como verdadeiros discípulos missionários, conforme nos pede o Documento de Aparecida. Trabalhar na missão continental não é um setor a mais ou uma reunião pastoral a ser cumprida com cansaço: viver a dimensão missionária permanentemente é próprio do ser cristão – faz parte de nossa essência. Não tem como ser cristão sem ser missionário.
O primeiro missionário, palavra que significa enviado, foi Jesus Cristo, o qual, na plenitude dos tempos, saindo do aconchego da Trindade Santa, onde existia no princípio junto de Deus, se fez carne e veio morar no meio de nós. Foi Ele que nos deu a conhecer a Deus, que ninguém jamais viu. Isso está claro no Prólogo do Evangelho de João: “De sua plenitude todos nós recebemos graça por graça. Pois a Lei foi dada por meio de Moisés, a graça e a verdade vieram por meio de Jesus Cristo. Ninguém jamais viu a Deus; o Filho único, que é Deus e está na intimidade do Pai, foi quem o deu a conhecer.” (Jo 1, 16-18)
Com efeito, a missão principal de Jesus Cristo no mundo foi revelar a face bendita de seu Pai, através de sua vida, milagres e cumprimento estrito da vontade do Pai: “Eis que venho, ó meu Deus, para cumprir a vossa vontade” (Hb 10,7): “rosto divino do homem, rosto humano de Deus”. (Oração da Conferência de Aparecida elaborada pelo Papa Bento XVI)
Pois bem, Jesus, sabendo que não era deste mundo e que voltaria ao Pai, donde saíra, para dar continuidade à sua obra de sempre estar revelando aos homens a vontade de Deus, escolheu apóstolos e discípulos a quem incumbiu de dar continuidade à missão que lhe fora confiada. Após sua ressurreição, Jesus apareceu aos onze discípulos, e lhes disse: “Ide pelo mundo inteiro e anunciai a Boa Nova a toda criatura! Quem crer e for batizado será salvo. Quem não crer será condenado.” (Mc. 16, 15).
Esse mandato missionário recebeu os apóstolos, que os transmitiram aos seus sucessores e vigorará até o fim dos tempos, quando se implantar, definitivamente, o Reino dos Céus. “Embora todo discípulo de Cristo tenha a obrigação de difundir a fé conforme as suas possibilidades, Cristo Senhor chama sempre dentre os discípulos os que ele quer para estarem com ele e os envia a evangelizar os povos. (cf. Mc 3,11ss) E assim, mediante o Espírito Santo, que para utilidade comum reparte os carismas como quer (1Cor 12,11), inspira no coração de cada um a vocação missionária, e ao mesmo tempo suscita na Igreja Institutos que assumam, como tarefa própria, o dever de evangelizar, que pertence a toda a Igreja.” (cf.”Ad Gentes” Capitulo IV, 23).
O missionário, ao entrar na vida de missão pelo impulso do Espírito Santo, tem como paradigma aquele que “a si mesmo se aniquilou tomando a forma de servo” (Fl 2,7), de forma que vem para servir e não para ser servido.
Assim, o missionário não se envergonha da cruz e seguindo o Mestre, manso e humilde de coração, mostra a todos que o jugo é suave e seu fardo é leve.
Com efeito, a mensagem do Evangelho chegou até nós pelo anúncio missionário, iniciada com a pregação dos apóstolos às primeiras comunidades cristãs, e continua na Igreja através dos séculos, de pais para filhos.
Ao anunciar Jesus, os missionários se dirigem particularmente aos pobres e os declaram bem-aventurados, pois são os preferidos do Reino de Deus. Preferência, sim, mas não exclusividade, pois o Reino de Deus é de todos, sem exclusão de qualquer pessoa.
A orientação da Igreja é que os missionários devem procurar conviver com as culturas das terras de missão, sem eliminar, ignorar, nem abafar, nem silenciar essa realidade.
Veja-se a orientação da Igreja, especialmente para o Brasil: “Nossa realidade exige que a catequese leve em conta os valores oriundos da cultura e religiosidade indígena e afro-brasileira, sem ignorar ambiguidades próprias de cada cultura. (cf. 1Cor 1,21) Ela não pode eliminar, ignorar, nem abafar, nem silenciar essa realidade. É importante considerar a globalização e a unidade da cultura e religiosidade dos povos e etnias que se expressam na simbologia, mística, ritos, danças, ritmos, cores, linguagem, expressão corporal e teologia subjacente às suas práticas religiosas. Somente assim se pode fazer uma verdadeira inculturação do Evangelho e compreender melhor, mediante a convivência e o diálogo, as tradições religiosas de cada grupo como verdadeira busca do sagrado. Por isso, para uma catequese com esses povos, são necessários catequistas provindos dessas culturas. Para isso, haja cursos específicos e apropriados, em nível nacional e regional.” (cf. – Documento 84 da CNBB – Diretório Nacional de Catequese – paginas 171/172).
Que este mês missionário nos encontre com os corações abertos para que em tudo seja Deus glorificado."


Retirado em 05 de outubro de 2009.
(http://www.cnbb.org.br/ns/modules/articles/article.php?id=992)

A todos a Paz!!!

NIHIL SINE DEO.

O Filme da Vida

Resolvi publicar mais um vídeo da Organização "Catholics Come Home".

Nesse vídeo somos convidados a pensar: como será quando o filme de nossa vida passar diante de nossos olhos?

Reflitamos, pois ainda há tempo.



A paz a todos!!!
NIHIL SINE DEO.

Fazei de mim, instrumento de sua paz!!!


Para homenagear o dia do Homem do Milênio passado, posto sua oração mais famosa.

São Francisco nos mostra que mais importante que o poder, é o amor.

Ele nos ensinou que devemos levar o amor a Deus e aos irmãos até as últimas consequências.


Que hoje sejamos como São Francisco: apaixonados pela Criação de Deus.



São Francisco de Assis, rogai por nós!!!




Senhor, fazei-me instrumento de vossa paz.

Onde houver ódio, que eu leve o amor;

Onde houver ofensa, que eu leve o perdão;

Onde houver discórdia, que eu leve a união;

Onde houver dúvida, que eu leve a fé;

Onde houver erro, que eu leve a verdade;

Onde houver desespero, que eu leve a esperança;

Onde houver tristeza, que eu leve a alegria;

Onde houver trevas, que eu leve a luz.

Ó Mestre, Fazei que eu procure mais Consolar, que ser consolado;

compreender, que ser compreendido;

amar, que ser amado.

Pois, é dando que se recebe,

é perdoando que se é perdoado,

e é morrendo que se vive para a vida eterna.


Amém.

quinta-feira, 1 de outubro de 2009

“Aqui estou. Envia-me!” (Is 6,8)


Retirado do site da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), sobre o mês das missões:





“Aqui estou. Envia-me!” (Is 6,8)
O mês de setembro nos incentivou a tomar a Bíblia na mão, a meditá-la de forma orante e contemplativa. A Igreja nos estimula a continuar nesta prática: neste mês de outubro. DelA sairá mais um impulso para nos tornarmos verdadeiramente Discípulos de Jesus Cristo, como o foram, entre tantos e tantas, São Jerônimo (que se recolheu em Belém para estudar e traduzir a Bíblia), Santa Teresinha do Menino Jesus, São Francisco de Assis e Santa Teresa de Ávila. Meditaram e levaram a Palavra de Deus até o âmago de suas mentes, corações e práticas de vida. Vive-ram intensamente o discipulado. E então se tornaram missionários.
Ocorre-me, para traduzir o que a Conferência de Aparecida nos propõe, a expressão: Uma vez discípulos, sempre missionários! Foi assim especialmente com Santa Teresinha do Menino Jesus. Tendo entrado no Carmelo aos 15 anos, procurou iluminar com a Palavra seus “imensos desejos”: “Meus imensos desejos me eram um autêntico martírio. Fui, então, às cartas de São Paulo a ver se en-contrava uma resposta. Li que todos não podem ser ao mesmo tempo apóstolos, profetas , doutores... Perseverei na leitura sem desanimar e encontrei esta frase sublime: “Aspirai aos melhores carismas. E vos indico um caminho ainda mais excelente (1Cor 12,31): a caridade! Achara enfim o repouso. Delirante de alegria, exclamei: Ó Jesus, meu amor, encontrei afinal minha vocação: minha vocação é o amor. No coração da Igreja, minha mãe, eu serei o amor e desse modo serei tudo, e meu desejo se realizará”(Autobiografia). Ela descobriu então que podia ser missionária, como contemplativa no Carmelo: sonhar com as missões, rezar e incentivar os missionários. E, por isto, foi declarada padroeira das missões: autêntica discípula missionária!
O mês de outubro é dedicado às missões. No dia 19 de outubro (em 2009 celebraremos no dia 20 de outubro) celebraremos seu dia. Somos estimulados a refletir, na América Latina e no Caribe, no espírito da Conferência de Aparecida, nas proposições do encontro missionário CAM3/COMLA8, realizado recentemente em Quito: ”A missão aviva a esperança de que outro mundo é possível”. A Igreja, “lugar de encontro” com Jesus, convoca, forma e envia – pela conversão pessoal e mudança de estruturas pastorais - as testemunhas do Ressuscitado “ad gentes”.
Eis como seguem, em síntese, suas conclusões sobre a MISSÃO: (1) - a serviço do futuro da humanidade; (2) - optar pela formação e acompanhamento das famílias cristãs para que sejam evangelizadoras e defendam a vida; (3) – estar presente em cada cultura e povo do Mundo Globalizado ; (4) - entre os excluídos e migrantes; (5) – para a formação integral (espiritual, pastoral e missionária) dos Leigos e Leigas; 6) – com a participação dos Jovens, partindo da espiritualidade, responsabilidade e mística; (7) – assumir na Igreja a promoção da dignidade humana; 8) – valorizar os povos indígenas e afro-descendentes; (9) – restaurar a ecologia; (10) - anunciar o Evangelho através do Meios de Co-municação Social; 11) – assumir um diálogo, encontro e cooperação ecumênica e Inter-religiosa desde nossa identidade e discípulos missionários de Jesus Cristo; (12) – criar espaços proféticos na Educação e no Mundo Intelectual; (13) – com Espiritualidade Missionária de comunicadores do Evangelho contemplativos, alegres, pobres humildes e itinerantes e capazes de escutar a todos; (14) – recusando o Fundamentalismo religioso; (15) – com a participação e presença da mulher; (16) – orientando evangelicamente a Ciência e a Tecnologia a serviço da evangelização e da cultura da vida; (17) – estimulando na missão a Vida Religiosa na ação entre os mais pobres e diferentes, com coração não dividido e solidário.
Queremos nos estimular a seguir o chamamento à missão em nossos dias, com o que somos e temos, diante dos desafios que a cultura de hoje nos apresenta, no espírito do Profeta Isaías, ante a provocação da voz do Senhor: “Quem é que vou enviar? Quem irá de nossa parte? Eu respondi: “Aqui estou. Envia-me”

Artigo de Dom Jacyr Francisco Braido em 04 de outubro de 2008.

Jesus, Nosso Salvador

Gostaria de compartilhar um vídeo feito pela organização Catholics Come Home, mas que serve para todas os admiradores de Jesus Cristo.
Esse vídeo nos mostra que quando estamos nos "buraco", só Cristo pode nos salvar.

O áudio do vídeo é em inglês, mas as legendas em Língua Portuguesa são bem fáceis de acompanhar:




Segue o link da Organização Catholics Come Home (em Inglês / Espanhol):
http://www.catholicscomehome.org/


A Paz a Todos.
لا شيء من دون الله (Nada sem Deus em árabe)

Santa Terezinha do Menino Jesus: Padroeira principal das Missões Católicas

Minha Vocação é o Amor


Hoje a Igreja celebra a festa de uma de suas maiores filhas:

Santa Terezinha de Lisieux, também conhecida por Santa Terezinha do Menino Jesus.

Apesar de sua pouca idade e de sua vocação à vida contemplativa, foi proclamada em 1927, por Pio Xi Padroeira principal das Missões Católicas, isso porque sempre demostrou muito zelo pelas orações pelos missionários, além de seu forte desejo de ser uma missionária.



Essa jovem santa nasceu em Alençon, na França em 02 de janeiro de 1873 e morreu em Lisieux, no dia 30 de setembro de 1897 . Seu nome completo era Marie Françoise Thérèse Martin (Maria Francisca Teresa Martin), era filha de Louis Martin e Zélie Guérin. Quando nasceu, era muito franzina e doente e, desde o nascimento, exigia muitos cuidados.

Aos dois anos de idade, Teresa já tem na sua ideia seguir a vida religiosa para grande alegria da sua mãe, mas para desgosto do seu tio Isidore Guérin (seu futuro tutor sub-rogado)

Em Agosto de 1876, sua mãe toma conhecimento de que padece de câncer. Quando esta falece, seu pai muda-se com as quatro filhas para Lisieux em.
A prematura morte da sua mãe, quando tinha apenas quatro anos fez com que ela se apegasse a sua irmã Pauline, que elegeu para sua "segunda mãe". A repentina entrada dessa irmã no Carmelo, fez a jovem Thérèse, adoecer. Curada pela ‘Virgem do Sorriso’, imagem da Imaculada Conceição por quem seus pais tinham afeição, tomou uma forte resolução de entrar para o Carmelo.
Entrou para ser aluna na Abadia das Beneditinas de Lisieux, e lá permaneceu por cinco anos, porém após sofrer muitas humilhações, de lá saiu e passou a receber aulas particulares.

Quase ao completar catorze anos, no Natal de 1886, Teresa passa por uma experiência que chamou de "Noite da minha conversão". Ao voltar da missa e procurar seus presentes, percebe que seu pai se aborrece por ela apresentar comportamento infantil. A menina decide então a renunciar a infância e toma o acontecido como um sinal inspirador de força e coragem para o porvir.

Seis meses depois, Teresa decide que quer entrar para o Carmelo (Ordem das Carmelitas Descalças). Como a pouca idade a impede, é levada por familiares, em novembro de 1887, para uma audiência com o Papa, em Roma, para pedir a exceção, a chorar, ao Papa Leão XIII, contra a vontade do então Bispo de Lisieux. Em Abril do ano seguinte é finalmente aceita. Concedida a autorização ingressou em 09 de Abril de 1888 e tomou o nome de Thérèse de l'Enfant Jesus.
Fez sua profissão religiosa, em 8 de setembro de 1890, e tomou o nome de Thérèse de l'Enfant Jesus et de Sainte Face, mas ficou conhecida após sua morte como Thérèse de Lisieux.
Inclinada por temperamento à calma e a tristeza, Thérèse com lindos cabelos castanhos, olhos claros e traços delicados, quando escrevia no seu diário “Oh! Sim, tudo me sorrirá aqui na terra”, atravessava uma época em que experimentava injustiças e incompreensões. Já atingida pela tuberculose, debilitada nas forças, não rejeitava trabalho algum e continuava a “jogar para Jesus flores de pequenos sacrifícios”.



Após seis anos na ordem, em 1894, almejando o caminho da santidade, Teresa percebe que não conseguiria pelas tradicionais mortificação, disciplina e sacrifício observadas pelos santos a quem se dedica a estudar. Inspirada nas palavras de um padre, Teresa adota a "Pequena Via", um caminho pequeno e reto para a santidade, que consiste simplesmente em se entregar ao amor de Jesus Cristo, para que Ele conduza pelo caminho.
Morreu em 30 de setembro de 1897, com apenas 24 anos. Disse, na manhã de sua morte: “eu não me arrependo de me ter abandonado ao amor”, e na iminência de sua morte disse às religiosas que estavam à sua volta: "Farei cair uma chuva de rosas sobre o mundo!". No dia 4 de outubro de 1897, foi sepultada no cemitério de Lisieux.

Sua irmã, Paulina, também carmelita, publicou em 1898 os escritos de Santa Teresinha, intitulados "História de uma alma". No dia 17 de maio de 1925, Teresinha foi canonizada pelo Papa Pio XI. O mesmo Papa a declara Patrona Universal das Missões Católicas em 1927.

Seus ricos escritos fariam com que o Papa João Paulo II a proclamasse Doutora da Igreja, em 1997.

Em carta tornada pública em 1º de outubro de 2007, o Papa Bento XVI recordou que "Teresa de Lisieux, sem haver saído de seu Carmelo, (...) viveu à sua maneira, um autêntico espírito missionário (...) oferecendo ao mundo uma nova via espiritual lhe obteve o título de Doutora da Igreja. Desde Pio XI até os nossos dias, os Papas não têm deixado de recordar os laços entre oração, caridade e ação na missão da Igreja."
Beatificação dos Pais
No dia 19 de outubro de 2008, Dia Mundial das Missões, em Lisieux, na basílica dedicada precisamente à sua filha, os pais de Santa Teresinha, Luís Marin e Zélia Guérin foram beatificados pela Igreja, em cerimônia presidida pelo cardeal José Saraiva Martins. Na ocasião Saraiva Martins conclamou as famílias presentes "para que imitem os dois esposos e se tornem eles próprios lares santos e missionários." Foi o segundo casal a ser beatificado pela Igreja Católica.

(Breve histórico, com retirado do Wikipédia: http://pt.wikipedia.org/wiki/Teresa_de_Lisieux)


Algumas frases célebres de Santa Terezinha:

"Farei cair uma chuva de rosas sobre o mundo!" "Agora compreendo que a caridade perfeita consiste em suportar os defeitos dos outros, em não se admirar de suas fraquezas, em edificar-se com os mínimos atos de virtude que se lhes veja praticar; antes de tudo aprendi que a caridade não deve ficar estanque no fundo do coração"




"Para mim, a oração é um impulso do coração, um simples olhar dirigido para o céu, um grito de agradecimento e de amor, tanto do meio do sofrimento como do meio da alegria. Em uma palavra, é algo grande, algo sobrenatural que me dilata a alma e me une a Jesus."





" O que me impulsiona a ir para o céu é o pensamento de poder acender no amor de Deus uma multidão de almas que o louvarão eternamente."





"Não possuo o valor buscar orações formosas nos livros, como não sei como escolher, penso como as crianças e digo simplesmente ao bom Deus o que necessito, e Ele sempre me compreende."





"A vida é um instante entre duas eternidades."
"Como é grande o poder da oração! É como uma rainha que em todo o momento tem acesso direto ao rei e pode conseguir tudo o que lhe pede."




Santa Terezinha de Lisieux, Rogai por nós!